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Publicado na Terça, 10 de janeiro de 2017, 21h22
Zona Oeste Cresce em Ritmo Acelerado

Na esteira por onde passa a valorização do mercado imobiliário do Rio de Janeiro, alguns fatores foram fundamentais para que o setor chegasse no elevado patamar onde se encontra. Dentre eles, podemos citar os grandes investimentos em infraestrutura no Rio e Grande Rio, uma nova política de segurança pública e o legado que os grandes eventos trouxeram para a cidade.

Através desses agentes, a Zona Oeste alcançou excelente destaque para o mercado de imóveis. Bairros tradicionais que antes viviam em estado de esquecimento, violência contínua e degradação, foram revitalizados, não só no quesito da urbanização em si, mas também no sentimento de quem é morador e na visão da sociedade. Além disso, localidades que já vinham em forte crescimento, ganharam mais fôlego e agora caminham a passos firmes na direção de maior valorização.

Não há como negar.  A zona oeste é, hoje, a maior responsável pelo crescimento do setor imobiliário carioca. Formada por bairros em pleno desenvolvimento urbano e com terrenos disponíveis para a construção civil, a antes isolada região, se tornou a mais nova queridinha do mercado de imóveis na capital ­fluminense.

Para se ter uma ideia da representatividade do local, segundo dados da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), mais de 60% das unidades habitacionais se concentra na região: Jacarepaguá (3.254), Recreio (2.361), Barra da Tijuca (1.342) e Campo Grande (722).

"Forte investimento em mobilidade urbana gera contínua valorização imobiliária"

A escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016 foi fundamental na valorização imobiliária dessa região. Isso impulsionou os investimentos públicos e privados em mobilidade urbana, construção civil e entretenimento. O complexo Barra-Recreio-Jacarepaguá, que foi o foco das atenções nas competições olímpicas, registrou uma forte procura por terrenos para construção e grande valorização dos imóveis.

“As construtoras estão ávidas por terrenos nessa área. A procura aumentou em 50% desde 2009. E o valor dos imóveis registra uma valorização de 25% ao ano” – comenta o representante do Creci-RJ na Barra da Tijuca, Carlos Alberto Macedo.

A Transcarioca, corredor rodoviário que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão, e a linha quatro do metrô, estão funcionando a todo vapor e é mais uma opção de transporte de massa para uma área que a cada dia cresce mais.

A expansão do metrô facilitou o trajeto da Barra à Zonal Sul e ao Centro da cidade. Quem evitava a localidade pelos engarrafamentos constantes, agora tem mais tranquilidade no deslocamento.

Já Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz são as novas apostas do mercado imobiliário. A abertura do túnel da Grota Funda, que ligou esses bairros à Barra da Tijuca, criou uma nova fronteira na região. Através da Transoeste, corredor rodoviário expresso que passa pelo túnel e tem mais de 56 km de extensão, a localidade se tornou mais acessível, urbanizada e conectada com o importante centro empresarial que em se tornado a Barra.

O transporte realizado via BRTs (Bus Rapid Transport) diminuiu o tempo de viagem pela metade entre um ponto e outro. Esse fator atraiu os olhares de grandes construtoras que agora visualizaram boas perspectivas para o mercado imobiliário da região.

Hoje, um apartamento dois quartos em Campo Grande não sai por menos de R$ 250 mil. Quando foi inaugurada a Transoeste, o valor dos imóveis no bairro subiu cerca de 20%. Em Santa Cruz e Guaratiba, o mesmo acontece.

Bairros tradicionais da região também tem experimentado esse bom momento do setor imobiliário, como é o caso de Bangu e Realengo. “O mercado de imóveis em Bangu tem valorizado cerca de 20%. Já em Realengo, o percentual chega aos 10% no último ano” – ressalta Herrera.

Aliado aos fatores de investimento em mobilidade urbana, o crescimento exponencial da Classe "C" faz com que a imigração que acontecia da zona oeste para bairros da zona norte e sul diminua, transformando a região num lugar com poder aquisitivo maior.