Como a Queda Da Taxa De Juros Básica SELIC tem Efeito Positivo Para O Crédito Imobiliário
Quando pensamos sobre a taxa SELIC, a taxa básica de juros da economia brasileira, você pode fazer a seguinte pergunta, qual a importância disso para o ramo imobiliário?
A resposta é toda importância. A redução da SELIC demonstra que o governo está tomando menos empréstimos e optando por aumentar a oferta de crédito na economia como um todo. Com a oferta de crédito superior a demanda de crédito há uma redução do custo do empréstimo, isso quer dizer, uma redução dos juros dos empréstimos. E evidentemente beneficia o fomento de crédito do setor imobiliário.
Ao fazermos uma análise entre os principais tipos de taxas que o sistema financeiro nacional disponibiliza para o mercado imobiliário, como taxas pré-fixadas e pós fixadas. Taxas pré-fixadas é aquela que é determinada já momento do empréstimo, você já sabe qual é o valor final do empréstimo. Taxas pós fixadas é a taxa que está atrelada a um índice, no caso do crédito imobiliário é TR (Taxa referencial), é a taxa de juros fixada pelo banco, mais a variação da TR, segundo Banco Central do Brasil. Devemos também distinguir se essa taxa é regulada ou de mercado. Taxa regulada é aquela que é determinada pelo Governo para efeitos de política do SFH (Sistema Financeiro de habitação). A taxa de média de mercado é a taxa média das transações financeiras feitas pelos bancos de varejo. Vejamos abaixo os quatro tipos de crédito para pessoa física voltado ao setor imobiliário:
Pessoa Física – Financiamento Imobiliário com Taxas de Mercado
Podemos ver que o crédito para pessoa física a taxa pré-fixada de mercado é a do CH PIRATINI – CHP (Companhia Hipotecária Piratini, com taxas de 1,06% ao mês totalizando a uma taxa de 13,45% ao ano, vindo seguida em segundo lugar pela APE POUPEX (ASSOCIAÇÃO POUPANÇA EMPRÉSTIMO) com taxas de 1,26% ao mês e 16,16% ao ano, e por terceiro o banco Ribeiro Preto que com taxa de 1,4% ao mês, no total de 18,12% ao ano, lembrando que está instituição atual regionalmente. Sendo que a taxa de juros média para esta modalidade de crédito ficou entre 1,24% ao mês e 15,91% ao ano.
Pessoa Física – Financiamento Imobiliário com Taxas Reguladas
A taxa de juros para pessoas físicas no financiamento imobiliário com taxa reguladas no mercado existe somente o Banco Santander atuando conforme os dados do BCB (2017) e a taxa pratica pelo banco foi 0,95% ao mês e 12,03% ao ano.
Pessoa Física – Financiamento Imobiliário com Taxas de Mercado
Quanto a taxa de juros de crédito imobiliário pós fixado a taxa de mercado, o menor juros ficou para o Banco Santander, com taxa de 0,83% ao mês e de 10,38% ao ano, sendo que a última colação ficou com Caixa Econômica Federal, com taxa de juros de 1,09% ao mês e o total de 13,88% ao ano. A taxa de juros média para esta modalidade de crédito foi de 0,91% ao mês e 11,5% ao ano para o mês de agosto de 2017%.
Pessoa Física – Financiamento Imobiliário com Taxas Reguladas
E por fim a taxa de juros pós fixados com taxa reguladas, a operação de crédito mais barata é a da caixa econômica federal, que ficou com a taxa de juros de 0,6% ao mês, num total de 7,47% ao ano, e a mais cara ficou o do Banco Itaú Unibanco, com taxa de 0,87% ao mês e 10,93% ao ano. A taxa média deste tipo de modalidade ficou em 0,77% ao mês e 9,7% ao ano.
A conclusão é fato, que o profissional da área imobiliária deve saber qual é a modalidade de crédito mais indicada para o seu cliente, e estudar quais sãos as opções mais vantajosas entre as quatro modalidades de crédito pode ser fator decisivo na sua venda futura, primeiro deve-se verificar qual o perfil do seu cliente, ver se ele enquadra nas condições de tomada de empréstimo as taxas de juros pré-fixados ou pós fixados. É evidente que o governo indica uma queda de juros para o Futuro, mas não deixar de avaliar o cenário econômico se é de melhora ou piora, pode encarecer o crédito do seu cliente para taxas pós, pois estas dependem do desempenho da economia, uma vez que estas estão atreladas a TR, já as taxas dos pré-fixados, estão determinados no ato da tomada do empréstimo. De toda forma a redução da taxa de juros SELIC, beneficia o mercado com a oferta de crédito a juros mais baixos, o que causa um benefício ao mercado imobiliário.
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